Atormentado pela fobia
do real a fantasia
impossível controlar.
Quando a ansiedade exorbitante
desencadeia sensações
aniquilando o bem-estar
O medo repugnante
sanguessuga e desgastante
enfraquece e tira a paz.
Trancafiando o pensamento
libertando os maus desejos
e impedindo de lutar
Com as alterações fisiológicas
nosso corpo em alerta
começa a dar sinais.
Desde a dilatação da pupila
perna bamba e nó na garganta
que impossibilitam de caminhar
Além dessas sintomatologias
taquicardia e taquisfigmia
aumentam as reações
psíquicos-emocionais.
e de repente o desespero
escorre junto pelos dedos
e agora, o que se faz?
Tudo isso é coordenado
pelo autônomo sistema simpático
que em momentos de perigo
consegue ser ativado.
Mas passa o tempo e passa a hora
e nada de ser compensado
pelo autêntico e salvador
de nome parassimpático
E no antagonismo dos sistemas
sobrevivo a mais um dia
entre a guerra, loucura e paz.
E neste medo disfuncional
vou procurando manter o equilíbrio
biopsicoemocional.
Autoria: Palloma Dornelas
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