Se, estou em repouso e para lhe responder,
Tem que haver primeiro um estímulo.
E, não adianta ficar no sub-limiar,
Deste jeito não vai me alterar.
É, para eu responder tem que estimular,
Fazer-me alcançar o supra-limiar,
É só assim, no “tudo ou nada”, que respondo e mudo (oh yeah)!!
Já, depois de estimulado, começo a alterar,
Abro os canais de sódio (Na+), para ele entrar,
Nesta alteração, eu despolarizo tudo!
(Refrão)
Só com estímulo, após um sinal, é que eu me comunico,
O sódio agora entra e eu despolarizo
E no meu interior fica mais positivo.
Só com estímulo, ainda neste evento que eu despolarizo,
O potássio (K+) vai pra fora e deixa negativo,
E em milissegundos já repolarizo.
Muda, muda
Muda, muda, muda!
Se liga, presta atenção, durante este período,
Refratário é o momento, que não responde a outro estímulo.
(Outro estímulo, outro estímulo, baby!!)
Só depois que eu inverto, e volto para o início,
repolarizo toda a célula, e já respondo a um novo estímulo.
Depois de um estímulo que foi “dado-lo”
E num impulso “transformado-lo”
Um potencial lhe é “gerado-lo”
E o seu limiar “ultrapassado-lo”
Sabes que o neurônio faz sinapse de montão, tão,
É assim que realiza sua comunicação, ção.
A sinapse conduzida é dividida em duas partes,
Quero, quero saber como é que cada uma age,
Temos a elétrica e a química que é gerada,
A segunda é mais lenta e a primeira mais rápida.
Passito a passito, vamos repetindo,
Nós vamos alterando a cada novo estímulo,
A sinapse elétrica tem em sua presença
As junções comunicantes que propaga a mesma.
Passito a passito, vamos repetindo,
Nós vamos alterando a cada novo estímulo,
E eis a diferença, que a outra apresenta,
São os mediadores liberados numa fenda.
(Refrão)
Só com estímulo, após um sinal, é que eu me comunico,
O sódio agora entra e eu despolarizo
E no meu interior eu fico positivo.
Só com estímulo, ainda neste evento que eu despolarizo,
O potássio (K+) vai pra fora e deixa negativo,
E em milissegundos já repolarizo.
Muda, muda
Muda, muda, muda...
Autoria: Palloma Dornelas
Paloma, adorei o seu poema! Descreve com leveza e irreverência, porém de modo cientifico com palavras do vocabulário do dia a dia. Parabéns!
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