terça-feira, 7 de março de 2017

Labirinto


Me perco em tuas palavras
tão fugaz e atrativas
que me confundem loucamente,
 entre as verdades e mentiras,
refletidas intensamente 
a cada instante quando ditas,
entre o farol dos teus olhos 
e na entonação poética
da tua voz característica.

Me perco em tuas vindas
 sempre tão inusitadas,
se ficarás como dizias
 na afirmação da tua fala,
ou partirás da mesma forma,
imprevisível e inesperada
e, talvez, quem sabe, um dia, 
voltarás sem dizer nada.

Me perco em teus abraços,
no teu beijo e em teu retrato,
me perco a cada instante,
 como um todo ou em pedaços...
me perco sempre que te vejo,
 porquê, não saberia me reencontrar,
sem saber que te perdi da minha vida,
da beleza dos meus dias
e do meu infinito particular.

Autoria: Palloma Dornelas  

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