Da compulsão que se pulsava
aos poucos explodia e dilacerava
o desejo que escondido ofuscava
aquela felicidade camuflada
pelo brilho obsessivo da paixão
Era o pretérito quase que perfeito
transitando para o presente
mais que imperfeito.
Seria o extremo da relação?
E assim continuava
nesta insana confusão
Então talvez seja por isso
que hoje no infortúnio eu sobrevivo
neste termômetro obsessivo-depressivo
que por culpa do desejo compulsivo
se extrapola a cada estado de emoção
Autoria: Palloma Dornelas
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